terça-feira, 25 de agosto de 2009

Oficina de 14 de julho

Essa foi nossa última oficina antes do recesso escolar, que fechou o primeiro ciclo do curso, com os TPs 3, 4 e 5 discutidos. As unidades bases para o encontro presencial foram as unidades 19, sobre coesão textual e 20, sobre as relações lógicas no texto. Discutimos a importância da coesão nos textos e, portanto, a percepção dos elementos coesivos pelos alunos. Revimos a coesão sequencial, a referencial e a progressiva que, juntamente à coerência, são responsáveis pela construção de sentidos nos textos. Vimos as questões lógicas dos textos (temporalidade, identidade) as pistas que garantem a textualidade, a negação como elemento que pode representar exclusão, rejeição, ou ainda, possibilidade de uma informação, um fato ou uma ideia.
Na parte de socialização das atividades, foi possível observar uma variedade grande de atividades:
As professoras Cristina, Dania e Elizangela trabalharam com a coesão do texto, através dos quebra-cabeças de imagens. Cristina aproveitou para trabalhar o verbo no texto e slogan, e Elizangela e Dania, a coesão através de pronomes. A cursista Dayane trabalhou com a lógica nas HQs: preenchimento de balões criando sequência lógica e criação de história em quadrinhos. A professora Elaine trabalhou com a desconstrução da coerência através de provérbios; Geosânia e Silmara trabalharam com o texto "Palavra" e com as ligações léxicas e emocionais possíveis através delas. Lucimar e Shirley trabalharam a construção da coerência com um texto fora de ordem. O único representante do sexo masculino, professor Getúlio, trabalhou com o planejamento na construção da coesão, coerência e sequência dos fatos no texto.
Discutimos o andamento dos projetos, o calendário para o segundo semestre e acessamos os blogs, pois alguns professores estavam com dificuldades ao fazê-lo.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Oficina de 30/06 TP 5 Unidades 17 e 18

Iniciamos a oficina com a socialização das perguntas formuladas por mim e pelos cursistas a partir do texto "Educação ou Pena de Morte", houve questões muito bem estruturadas e pertinentes. Fizemos uma reflexão sobre a importância de perguntas bem formuladas, com objetivos diferentes para levar os alunos ao desenvolvimento de habilidades de leitura.
Após, houve a socialização e reflexão das atividades aplicadas da seção "Avançando na Prática": A professora Daniela trabalhou com o texto "Este admirável mundo louco" de Ruth Rocha, bem como características das produções da autora. Depois, leu com os alunos o texto "Camping", explicou o gênero "diário" e solicitou a continuação do texto. Segundo ela, os meninos tiveram mais dificuldades, justamente por não terem o hábito de escrever diários. Apesar disso, as produções ficaram muito boas. O cursista Getulio trabalhou coesão textual a partir do texto "Nossas cidades", entregando-o aos alunos, com os parágrafos fora de ordem, para que eles percebessem a sequência lógica dos mesmos. Apesar da maioria não ter colocado na ordem inicial, relatou o professor, os textos ficaram compreensíveis e ele relatou a importância da sequenciação textual. Em seguida, foi trabalhado o glossário nos sentidos conotativo e denotativo, como ampliação de vocabulário. Para fechar, Getúlio promoveu uma discussão frutífera sobre as cidades brasileiras, comparando-as com Jaraguá do Sul.
As cursistas Silmara e Geosânia aplicaram a mesma atividade em um 9º e um 7° ano, respectivamente. Silmara relatou dificuldades de compreensão e entendimento dos alunos e Geosânia, ao contrário, surpreendeu-se com o envolvimento e produção da turma.
A cursista Dayane trabalhou com uma turma de 8ª série, a proposta de narrativa sobre o cotidiano dos alunos. Após a oralidade informal em sala, ela os levou ao pátio da escola, reunindo-os em pequenos grupos que deveriam contar algo que considerassem importante ou curioso. Ao voltar à sala, foram solicitados a escrever os temas que surgiram. A partir daí, em outras aulas, a professora deu continuidade ao trabalho que resultou em narrativas de acontecimentos que os marcaram. Muitos pontos positivos foram apontados pelos alunos na avaliação do trabalho que teve ótimos resultados. A professora Elizangela que aplicou a mesma proposta, constatou, a partir de reclamações, que os alunos daquele 9º ano não gostam de escrever, mas, após muitas conversas e trocas de ideias, todos os alunos se envolveram e produziram.
A professora Maria Fátima aproveitou o "Dia da Ecologia" para refletir sobre o termo ecologia . A partir de uma imagem publicada em um jornal local, ela leu o texto "Sempre em boa companhia" de Raquel V. Marques e Maria A. S. Alves. Após a reflexão sobre o texto e a relação da personagem "Chauá", um papagaio, com a imagem anteriormente apresentada, foi discutida a
questão da extinção de animais e os alunos produziram um cartão-postal, gênero previamente explicado pela professora.
A cursista Shirley e a cursista Lucimar apresentaram aos alunos o excerto do texto "Camping", explicaram as características do gênero "diário" e solicitaram-lhes a produção de uma página de diário. Na avaliação, Shirley considerou que a atividade foi relevante, pois exigiu dos alunos reflexão, concentração e seleção de informações pertinentes à escrita. Voluntários leram suas produções, compartilhando-as com colegas e professora; Lucimar disse ter sido importante conhecer um pouco mais sobre o presente e passado dos alunos e com a discussão sobre acontecimentos marcantes para eles.
Cristina, igualmente, trabalhou a continuação do diário. Os alunos atribuíram-lhe sequência lógica e desfecho. Alguns conseguiram perceber a ironia presente na não percepção explícita da locutora do devastamento e destruição do meio-ambiente e outros, não. Sugeri-lhe que apresentasse o texto completo e discutisse com eles essa questão.
A professora Dânia partiu do texto "Esse admirável mundo louco" para trabalhar várias obras de Ruth Rocha, bem como procedimentos de leitura, enfatizando a oralidade, em um trabalho bem interessante.
Após as explanações, lemos um texto sobre estilística e coerência, refletimos sobre as escolhas conscientes - estilo - e sobre o sentido do texto - coerência. Li frases sem coerência e, por isso, muito engraçadas, para podermos analisar a falta de coerência pela repetição, pela falta de progressão do texto, pela contradição e pela falta de relação. Marcamos o próximo encontro, dia 7 de Julho, uma oficina extra sobre o uso do jornal em sala de aula, com a participação de Kelly Rosa, supervisora pedagógica do jornal AN ( A Notícia).