quinta-feira, 18 de junho de 2009

Oficinas extras

No dia 25 de junho, teremos uma oficina extra, juntamente com os professores da rede municipal que não estão participando do Gestar, sobre a Prova Brasil e no dia 7 de julho, alguns representantes do jornal "A Notícia" de circulação estadual, farão outra oficina extra, com ideias e subsídios para o trabalho com jornal em sala de aula, já que a Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul assina quatro jornais para cada sala de aula da rede, a partir do terceiro ano e ainda para a sala dos professores. Consideramos as duas oficinas importantíssimas, pois, na primeira, veremos no que a Prova Brasil pode nos fazer avançar em relação à leitura e, na segunda, como aproveitar melhor o suporte jornal, que é um portador de textos reais, de gêneros variados e com uma possibilidade enorme de atividades de leitura e escrita.

Oficina do dia 9/6. TP4, unidades 15 e 16

Começamos com a socialização das atividades desenvolvidas em toda a TP4. As atividades relatadas foram bem diversificadas e com um ponto em comum: não lembro de nenhum cursista ter dito que os alunos não gostaram de fazer aquelas atividades, pelo contrário, os relatos foram de participação e empenho. Houve quem passeou com os estudantes pelo entorno da escola e relatou em cartazes a percepção de textos que encontraram; quem trabalhou com a cultura presente nas festas locais, quem trabalhou com o texto "Nossas cidades", quem mobilizou os alunos a pesquisarem assuntos de sua preferência e ainda a análise de "Cidadezinha Qualquer" de Drummond, ou seja, todas as propostas foram contempladas. Discutimos os questionamentos feitos a partir do texto: o que perguntar, como e para quê. E ainda a produção textual.
Optei por não realizar a atividade proposta no TP e entreguei a eles o texto "Educação ou pena de morte?" de Milton Gamez, publicado originalmente na revista Istoé em 21/02/2007, e pedi aos grupos para formularem perguntas que contemplem os objetivos descritos a seguir:
1. Uma pergunta que aborde clara e diretamente uma (s) informação (ões) apresentada(s) no texto;
2. Uma pergunta que exija do leitor uma busca mais cuidadosa, para a qual ele deve fazer algum tipo de inferência;
3. Uma pergunta que peça ao leitor uma resposta pessoal, baseada nos seus valores, sua percepção de mundo, da sociedade;
4. Uma pergunta que diga respeito ao gosto pessoal, a preferências e aversões.
5. Uma pergunta que leve o leitor a relacionar o texto a outros textos e/ou outros posicionamentos;
6. Uma pergunta que o leve a perceber o gênero do texto ou o portador (suporte);
7. Uma pergunta que o faça perceber efeitos que a pontuação pode conferir ao texto;
8. Uma pergunta que o faça perceber elementos coesivos no texto.
9. Uma pergunta que o leve a identificar o teor de cada parágrafo ou de determinados parágrafos.

Os professores-cursistas começaram a redigir, mas não conseguiram me entregar, então levaram para casa a tarefa de terminar e me mandar por e-mail para que eu possa projetar no próximo encontro e discutirmos se as perguntas são pertinentes, bem formuladas e, se, de fato, levam o aluno a compreender melhor o texto.

Oficina do dia 26/05. TP4 unidades 13 e 14

Iniciamos discutindo os assuntos do TP 4 Letramento, diversidade cultural e processos de leitura. Foi uma conversa muito proveitosa, com a percepção do ambiente letrado no nosso entorno e da valorização da cultura dos alunos. Nesse encontro, excepcionalmente, não fizemos a socialização das atividades, pois houve, novamente um desabafo em relação à angústia de não poder aplicar as atividades e fazê-las em tempo hábil. Solidarizei-me com eles e os encorajei à continuidade, flexibilizando o prazo para os que realmente necessitavam. Fomos até o Núcleo de Tecnologia Educacional, visitamos os blogs, "linkamos-nos" e começamos a postagem do memorial do leitor, de cada cursista. Refletimos sobre o que é um "mergulho no texto" - nossa próxima oficina.

Oficina do dia 12 de maio: TP3 unidades 11 e 12.

Os cursistas apresentaram as atividades desenvolvidas com os alunos. A escolha se deu em turmas por afinidades, por apresentarem mais dificuldades, ou pelos professores considerarem que a atividade proposta seria pertinente a tal grupo. Houve uma variedade dentro das possibilidades, desde o jogo para descrever o objeto, a produção textual com a foto, os gêneros jornalísticos, intergenerecidade textual (receita para uma vida feliz, bula do remédio para curar males do amor...), também houve relatos positivos em relação às atividades apresentadas e à estruturação do TP. Entretanto, os cursistas reclamaram da falta de tempo, da angústia que sentem pela quantidade de atividades e que, por vezes, temem não dar conta. Começou a haver faltas e alguns cursistas pensaram em desistir, mas conseguimos convencê-los da importância do curso e eles voltaram. Outros, no entanto, desistiram no segundo encontro.
Após os relatos, conversamos então, sobre gêneros e tipos textuais e a intergenerecidade. Socializamos as atividades feitas na oficina anterior (poema e música) e fizemos coletivamente a atividade a partir do delicioso texto de Jô Soares: Salário Mínimo.. o gênero textual, a fu~ção comunicativa, o formato. Lancei a pergunta sobre Letramento, nosso próximo assunto e marcamos para dia 19 de abril um encontro para estudo e busca de temática para o projeto e para dia 26, encontro do TP4 unidades 13 e 14.

28 de abril: Primeira oficina da TP 3: unidades 9 e 10.

Os professores iniciaram apresentando as atividades que desenvolveram em sala de aula: a grande maioria optou pela biografia, seguindo o que a proposta sugeria ou enriquecendo-a com: biografias de ídolos dos alunos, de professores e funcionários da escola que foram anteriormente entrevistados, das mães (que aproveitaram e as presentearam com os textos no dia das mães). Houve dificuldade, segundo o relato de escrever deles mesmo, usando a 3º pessoa. A professora Maria Fátima trabalhou a identificação de gênero, proposta no AAA3 e a professora Judite com as fábulas, aproveitando toda uma reflexão sobre o trabalho, tema do TP3, já que havia a proximidade do dia do trabalho. Todos acharam o resultado das atividades muito boas.
Confesso que nesse dia estava bastante ansiosa, esqueci meu pendrive com o material que tinha preparado e fiquei tensa. Ainda assim, falei sobre os gêneros, suporte, domínio discursivo e importância dos gêneros no processo de ensino-aprendizagem. Houve a dúvida se a fala tem suporte e, se tem, qual é e, houve, também, um questionamento sobre gestos e Linguagem Brasileira de Sinais.
Os professores sentaram-se em grupos e formularam atividades com o poema de Manuel Bandeira e com a música. Muitas atividades interessantes foram formuladas, mas não houve tempo para a socialização. Marcamos nosso próximo encontro para 12 de maio.

Relatório das oficinas

Oficinas dos dias 7 e 14 de abril (introdutórias)

Nestas duas oficinas começamos por nos apresentar, fazendo os três nós em uma fita, e falar do nosso memorial do professor. São tantas histórias parecidas e ao mesmo tempo singulares! Distribuí o material e começamos a analisar a TP 3, de acordo com sua estruturação. A partir daí discutimos as expectativas em relação ao curso e à aprendizagem. A estrutura do curso, os requisitos, responsabilidades de cada um, encontros presenciais.
No dia 14, começamos a criação de blogs, com o memorial de professor, discutimos o formato e possibilidades do projeto e começamos a discussão dos gêneros. Distribuí vários textos e os cursistas os classificaram mostrando ter bastante clareza em relação aos gêneros. Discutimos toda a classificação Literário, não literário... e marcamos o próximo encontro para o dia 28 de abril.