quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sessão coletiva de 06/10 do TP6 unidades 21 e 22

Nessa oficina, os professores apresentaram os pré-projetos deles, sendo que a maioria optou por trabalhar com leitura, seja em contação de histórias (Dayana), seja em um trabalho sistematizado com crônicas (Daniela e Judite), envolvimento de toda a escola em momentos diários de leitura e mudança de atitudes (Débora e Elizângela), em um trabalho sistematizado com contos (Mária Fátima). A professora Dania está trabalhando com gêneros documentos - os documentos que nos acompanham ou que são necessários durante a vida, o professor Getúlio, com a tradição cultural indígena, entre outros projetos.
Discutimos, então, sobre argumentação e linguagem, considerando que toda vez que nos comunicamos, buscamos fazer algo, impressionar o outro, buscar reações, convencê-lo. Esse é um uso argumentativo da linguagem em seu sentido mais amplo. Portanto, somos seres argumentativos porque objetivamos algo com o uso da linguagem. Já que há em toda a manifestação linguística uma argumentatividade mais ampla, é necessário observar, entretanto, haver enunciações que têm por objetivo mais explícito convencer, persuadir, ou seja, buscam uma reação do interlocutor ou modificação do modo de ver o mundo.
Ao falar sobre argumentação, é interessante mostrar textos que não são explicitamente argumentativos e refletir sobre a argumentação dos próprios alunos, uma vez que esse recurso é bastante utilizado por eles, quando querem algo dos pais, do professor, do amigo...
Discutimos então sobre os diversos tipos de argumentação que se pode lançar mão para convencer, persuadir...Como argumentos baseados no senso comum, em provas concretas, argumentação por ilustração, por exemplos, de autoridade, por raciocínio lógico, utilização de estudos científicos, apelo às sensações físicas do leitor, recomendações em forma de ordem ou instruções, diálogo com o leitor apresentando motivos ou justificativas. O argumento, obviamente, pode apresentar problemas de incoerência com a realidade ou com o próprio tema apresentado. Assim, quanto mais vaga ou genérica for a ideia apresentada, mais chance terá o interlocutor de contra-argumentar. Portanto, não é possível convencer com argumentos fracos, falsos ou incoerentes. Uma boa argumentação depende da clareza, do objetivo da tese a comprovar e da solidariedade dentre os argumentos.

2 comentários:

  1. É isso mesmo, quem tem melhores argumentos tem muito mais possibilidades de convencer o outro. Por isso sempre que nos propomos a defender alguma ideia devemos nos preparar bem para isso. Objetividade, clareza, coerência combinados com uma boa estratégia... é sucesso na certa!

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  2. Planejamento e preparação para defender uma ideia é a chave para convencer o outro. Aliás, estou trabalhando debate regrado com os 9 anos o tema é "Ficar" você é a favor ou contra" foi super interessante, além do tema ser a realidade deles outros tema também foram abordados como: gravidez na adolescência.

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