terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sessão coletiva de 22/09 TP 2 Unidades 7 e 8


Nessa sessão coletiva, iniciamos com a socilalização das atividades aplicadas em sala e descritas em relatório. Em seguida, discutimos a função da arte e suas formas e a importância de se oportunizar aos alunos a fruição de obras de arte. Analisamos que algumas formas de se fazer isso, pode ser, levando para a sala:
Discos de música erudita ou de boa música brasileira;
Filmes de boa qualidade;
Imagens de quadros ou esculturas.
Ou ainda, levando-os para visitar:
Edificações históricas, com seus significados;
Exposições ou movimentos artísticos;
Espetáculos, feiras de livros, mostras literárias;
Conversando com escritores da cidade;
Escrevendo a autores de obras lidas ou estudadas pela turma.

Relembramos que as obras de arte podem ser visuais ou auditivas, mas que a modernidade e pós-modernidade têm feito rupturas nas classificações mais tradicionais, sejam quais forem.
Em se falando de arte, é fundamental se reportar ao sentido conotativo, pois é a conotação que permite as múltiplas significações do texto, opondo-se à objetividade do texto informativo ou científico. e, justamente, por traduzir interpretações, ligações feitas por determinados sujeitos e não por todos, o sentido conotativo varia de acordo com o interlocutor (sua história, seus conhecimentos prévios).
Refletimos, nesse contexto utilitário em que vivemos, sobre a importância da inutilidade da arte, pois ela serve "apenas" para à (re)interpretação do mundo, para aflorar, em nós, a fantasia, a interpretação da realidade, a conotação e a paixão pela forma. Assim, leitura de imagens ou de palavras é tão carregada de sentidos que estão presentes tanto na imagem e na palavra como no seu leitor/interlocutor.
Em relação às figuras de linguagem, discutimos o quanto elas estão presentes na linguagem cotidiana, na publicidade e quanto auxiliam na expressividade de sentimentos e emoções.
"É como se os significados mais convencionais das palavras e sua organização corriqueira não fossem suficiente para dar conta de nossos sentimentos. Resolvemos, então, inverter a ordem das palavras, usá-las com outro sentido, fazer comparações - tudo para, consciente ou inconscientemente, escancarar nossas emoções, não deixar dúvidas sobre o que falamos." Relata-nos, Maria Antonieta Antunes Cunha, no nosso TP 2, autora dessa unidade.
E na linguagem literária, poderíamos dizer que, talvez a ideia seja justamente deixar dúvidas, plurissignificar...
Relembramos então algumas das figuras mais comuns e presentes, como metáfora, metonímia, prosopopeia, hipérbole, antítese, ironia, onomatopeia, pleonasmo, aliteração e assonância. Para exemplificar o quanto as figuras são presentes nos meios de comunicação, observamos alguns anúncios que se utilizam muito dessas figuras, como aquele no início desse texto, em que há o uso de metonímia.
Após a avaliação da oficina, verificamos que as próximas duas unidades de estudo serão sobre leitura e processos de escrita, quando veremos argumentação e linguagem e planejamentoe escrita.

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