quinta-feira, 2 de julho de 2009

Oficina extra de 25 de junho

Na oficina extra, discutimos a Prova Brasil, a partir das matrizes de referências, dos descritores, das competências e das habilidades de leitura. A oficina foi muito proveitosa, pois os descritores e a análise feita, permite-nos criar, ampliar ou otimizar estratégias de leitura. Foi interessante, também, constatar que muitas habilidades avaliadas na Prova Brasil já haviam sido analisadas por nós, no TP 4, nas unidades 13, 14 e 15. Além da análise, em grupos, foram criadas questões, baseadas nos descritores, utilizando textos previamente selecionados por mim, dos AAAs e dos TPs, que, após organizados em uma prova, poderão ser aplicados aos sétimos anos, como avaliação diagnóstica das habilidades de leitura presentes nos descritores. Será a nossa "Prova Jaraguá".

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Oficinas extras

No dia 25 de junho, teremos uma oficina extra, juntamente com os professores da rede municipal que não estão participando do Gestar, sobre a Prova Brasil e no dia 7 de julho, alguns representantes do jornal "A Notícia" de circulação estadual, farão outra oficina extra, com ideias e subsídios para o trabalho com jornal em sala de aula, já que a Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul assina quatro jornais para cada sala de aula da rede, a partir do terceiro ano e ainda para a sala dos professores. Consideramos as duas oficinas importantíssimas, pois, na primeira, veremos no que a Prova Brasil pode nos fazer avançar em relação à leitura e, na segunda, como aproveitar melhor o suporte jornal, que é um portador de textos reais, de gêneros variados e com uma possibilidade enorme de atividades de leitura e escrita.

Oficina do dia 9/6. TP4, unidades 15 e 16

Começamos com a socialização das atividades desenvolvidas em toda a TP4. As atividades relatadas foram bem diversificadas e com um ponto em comum: não lembro de nenhum cursista ter dito que os alunos não gostaram de fazer aquelas atividades, pelo contrário, os relatos foram de participação e empenho. Houve quem passeou com os estudantes pelo entorno da escola e relatou em cartazes a percepção de textos que encontraram; quem trabalhou com a cultura presente nas festas locais, quem trabalhou com o texto "Nossas cidades", quem mobilizou os alunos a pesquisarem assuntos de sua preferência e ainda a análise de "Cidadezinha Qualquer" de Drummond, ou seja, todas as propostas foram contempladas. Discutimos os questionamentos feitos a partir do texto: o que perguntar, como e para quê. E ainda a produção textual.
Optei por não realizar a atividade proposta no TP e entreguei a eles o texto "Educação ou pena de morte?" de Milton Gamez, publicado originalmente na revista Istoé em 21/02/2007, e pedi aos grupos para formularem perguntas que contemplem os objetivos descritos a seguir:
1. Uma pergunta que aborde clara e diretamente uma (s) informação (ões) apresentada(s) no texto;
2. Uma pergunta que exija do leitor uma busca mais cuidadosa, para a qual ele deve fazer algum tipo de inferência;
3. Uma pergunta que peça ao leitor uma resposta pessoal, baseada nos seus valores, sua percepção de mundo, da sociedade;
4. Uma pergunta que diga respeito ao gosto pessoal, a preferências e aversões.
5. Uma pergunta que leve o leitor a relacionar o texto a outros textos e/ou outros posicionamentos;
6. Uma pergunta que o leve a perceber o gênero do texto ou o portador (suporte);
7. Uma pergunta que o faça perceber efeitos que a pontuação pode conferir ao texto;
8. Uma pergunta que o faça perceber elementos coesivos no texto.
9. Uma pergunta que o leve a identificar o teor de cada parágrafo ou de determinados parágrafos.

Os professores-cursistas começaram a redigir, mas não conseguiram me entregar, então levaram para casa a tarefa de terminar e me mandar por e-mail para que eu possa projetar no próximo encontro e discutirmos se as perguntas são pertinentes, bem formuladas e, se, de fato, levam o aluno a compreender melhor o texto.

Oficina do dia 26/05. TP4 unidades 13 e 14

Iniciamos discutindo os assuntos do TP 4 Letramento, diversidade cultural e processos de leitura. Foi uma conversa muito proveitosa, com a percepção do ambiente letrado no nosso entorno e da valorização da cultura dos alunos. Nesse encontro, excepcionalmente, não fizemos a socialização das atividades, pois houve, novamente um desabafo em relação à angústia de não poder aplicar as atividades e fazê-las em tempo hábil. Solidarizei-me com eles e os encorajei à continuidade, flexibilizando o prazo para os que realmente necessitavam. Fomos até o Núcleo de Tecnologia Educacional, visitamos os blogs, "linkamos-nos" e começamos a postagem do memorial do leitor, de cada cursista. Refletimos sobre o que é um "mergulho no texto" - nossa próxima oficina.

Oficina do dia 12 de maio: TP3 unidades 11 e 12.

Os cursistas apresentaram as atividades desenvolvidas com os alunos. A escolha se deu em turmas por afinidades, por apresentarem mais dificuldades, ou pelos professores considerarem que a atividade proposta seria pertinente a tal grupo. Houve uma variedade dentro das possibilidades, desde o jogo para descrever o objeto, a produção textual com a foto, os gêneros jornalísticos, intergenerecidade textual (receita para uma vida feliz, bula do remédio para curar males do amor...), também houve relatos positivos em relação às atividades apresentadas e à estruturação do TP. Entretanto, os cursistas reclamaram da falta de tempo, da angústia que sentem pela quantidade de atividades e que, por vezes, temem não dar conta. Começou a haver faltas e alguns cursistas pensaram em desistir, mas conseguimos convencê-los da importância do curso e eles voltaram. Outros, no entanto, desistiram no segundo encontro.
Após os relatos, conversamos então, sobre gêneros e tipos textuais e a intergenerecidade. Socializamos as atividades feitas na oficina anterior (poema e música) e fizemos coletivamente a atividade a partir do delicioso texto de Jô Soares: Salário Mínimo.. o gênero textual, a fu~ção comunicativa, o formato. Lancei a pergunta sobre Letramento, nosso próximo assunto e marcamos para dia 19 de abril um encontro para estudo e busca de temática para o projeto e para dia 26, encontro do TP4 unidades 13 e 14.

28 de abril: Primeira oficina da TP 3: unidades 9 e 10.

Os professores iniciaram apresentando as atividades que desenvolveram em sala de aula: a grande maioria optou pela biografia, seguindo o que a proposta sugeria ou enriquecendo-a com: biografias de ídolos dos alunos, de professores e funcionários da escola que foram anteriormente entrevistados, das mães (que aproveitaram e as presentearam com os textos no dia das mães). Houve dificuldade, segundo o relato de escrever deles mesmo, usando a 3º pessoa. A professora Maria Fátima trabalhou a identificação de gênero, proposta no AAA3 e a professora Judite com as fábulas, aproveitando toda uma reflexão sobre o trabalho, tema do TP3, já que havia a proximidade do dia do trabalho. Todos acharam o resultado das atividades muito boas.
Confesso que nesse dia estava bastante ansiosa, esqueci meu pendrive com o material que tinha preparado e fiquei tensa. Ainda assim, falei sobre os gêneros, suporte, domínio discursivo e importância dos gêneros no processo de ensino-aprendizagem. Houve a dúvida se a fala tem suporte e, se tem, qual é e, houve, também, um questionamento sobre gestos e Linguagem Brasileira de Sinais.
Os professores sentaram-se em grupos e formularam atividades com o poema de Manuel Bandeira e com a música. Muitas atividades interessantes foram formuladas, mas não houve tempo para a socialização. Marcamos nosso próximo encontro para 12 de maio.

Relatório das oficinas

Oficinas dos dias 7 e 14 de abril (introdutórias)

Nestas duas oficinas começamos por nos apresentar, fazendo os três nós em uma fita, e falar do nosso memorial do professor. São tantas histórias parecidas e ao mesmo tempo singulares! Distribuí o material e começamos a analisar a TP 3, de acordo com sua estruturação. A partir daí discutimos as expectativas em relação ao curso e à aprendizagem. A estrutura do curso, os requisitos, responsabilidades de cada um, encontros presenciais.
No dia 14, começamos a criação de blogs, com o memorial de professor, discutimos o formato e possibilidades do projeto e começamos a discussão dos gêneros. Distribuí vários textos e os cursistas os classificaram mostrando ter bastante clareza em relação aos gêneros. Discutimos toda a classificação Literário, não literário... e marcamos o próximo encontro para o dia 28 de abril.